domingo, 25 de março de 2012

Apenas a brincar

Apenas a brincar


Quando me virem a montar blocos
A construir casas, prédios, cidades
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender sobre o equilíbrio e as formas
Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquiteto.

Quando me virem a fantasiar
A fazer comidinha, a cuidar das bonecas
Não pensem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a cuidar de mim e dos outros
Um dia, posso vir a ser mãe ou pai.

Quando me virem coberto de tinta
Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a expressar-me e a criar
Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.

Quando me virem sentado
A ler para uma plateia imaginária
Não riam e achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a comunicar e a interpretar
Um dia, posso vir a ser professor ou ator.

Quando me virem à procura de insetos no mato
Ou a encher os meus bolsos com bugigangas
Não achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a prestar atenção e a explorar
Um dia, posso vir a ser cientista.

Quando me virem mergulhado num puzzle
Ou nalgum jogo da escola
Não pensem que perco tempo a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a resolver problemas e a concentrar-me
Um dia posso vir a ser empresário.

Quando me virem a cozinhar e a provar comida
Não achem, porque estou a gostar, que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a seguir as instruções e a descobrir as diferenças
Um dia, posso vir a ser Chefe.

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender como funciona o meu corpo
Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola
E eu disser que brinquei
Não me entendam mal
Porque a brincar, estou a aprender.
A aprender a trabalhar com prazer e eficiência
Estou a preparar-me para o futuro.

Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.

- Anita Wadley

quinta-feira, 22 de março de 2012

“Feliz dia Pai…” no Jardim de Santa Catarina


 Hoje foi um dia especial para todos nós. A nossa educadora e a nossa auxiliar ajudaram-nos a preparar uma festa para os nossos pais e avós.
A festa era mais um pretexto para podermos desfrutar da companhia dos nossos familiares e em conjunto com eles brincarmos e divertir-nos muito.
Memorizamos um pequeno poema dedicado aos nossos pais, depois foi a vez dos pais, avós, e bisavós dizerem e mostrarem como brincavam quando eram da nossa idade.
Jogamos à macaca, ao pião, ao berlinde, com o iô-iô e também fizemos uma pintura coletiva.
No final distribuímos a cada um, um coração de chocolate que tínhamos confecionado.
Foi um dia muito especial e nós estamos muito felizes.


segunda-feira, 12 de março de 2012

A "Lenda da Mandioca" no JI de Ouca


" No "dia das descobertas" tivemos a visita dos pais da Esther. O pai da nossa amiga é brasileiro e veio-nos contar uma lenda do seu país, a "Lenda da Mandioca". Através de um PowerPoint levaram-nos de avião de Portugal até ao Brasil. Contaram-nos a Lenda de uma menina India, e depois a história do pão de queijo. Depois deixaram-nos sentir a textura da mandioca e em seguida mostraram-nos como se fazem os pãezinhos de mandioca. O nosso lanche foi delicioso."

sexta-feira, 9 de março de 2012

O Rio Boco de outros tempos - JI de Vagos (salas 1 e 2)


Após várias pesquisas feitas quer em livros quer na internet e ainda algumas perguntas efetuadas a alguns avós ficámos a conhecer o rio Boco de “antigamente”.
Assim aprendemos que existiam moliceiros que transportavam o moliço que era retirado do rio e depois levado em carroças puxadas por bois que servia para estrumar as terras dos lavradores.
Conhecemos a fauna existente.
Peixes: Pimpões brancos e vermelhos; ruivacos; bogas; tainhas; enguias…
Aves: Garça vermelha; garça branca; garça real; pato real; águia sapeira; milhafre e rouxinol dos caniços.
Descobrimos ainda que nas margens do rio Boco a uns 500m da vila, fazia-se antigamente muito sal (salinas de sal). O fim da extracção de sal deu-se entre 1750 e 1800.
No Carnaval, os nossos trajes eram alusivos ao rio Boco, decorados com moliceiros, peixes, carros de bois carregados de moliço. Na cabeça levávamos o peixe pimpão.