segunda-feira, 22 de outubro de 2018

"o meu filho faz 5 anos, o que pretende fazer para a passagem para o 1 ciclo?"

 O que nos diz, e muito bem,  Rui Inácio, no seu blogue

"A escola iniciou-se há cerca de 1 mês.

Vindos de tempo de férias carregam na mochila as experiências que tiveram no verão.

Passado um mês tornam-se, calmamente, evidentes as necessidades de cada um, os interesses, as dificuldades, mas mais do que isso, as curiosidades.

Este conhecimento prévio, esta observação inicial, torna-se de tal forma rica somente pelas observações, que tende a incluir todas as áreas de conteúdo e, não apenas, as áreas socialmente mais valorizadas: português, matemática. Esta observação torna-se de tal forma importante, que apoia a brincadeira e tudo o que dela parte. Aliás, observa-se durante o processo do brincar, sem a necessidade de preencher documentos padronizados, onde de acordo com o "diz que disse", importante é ter evidências, mesmo não sendo adequadas ao grupo, mesmo não sendo elas reflexo da aprendizagem e do conhecimento que fazem e/ou trazem de casa. Perante isto bastaria, no fim, aplicar uma quantificação de nota, para que, se conhecesse o nível quantitativo das crianças.

Imaginam, quão fácil seria se assim o fosse? As planificações surgiriam por níveis, os grupos definidos por grupos de trabalho com o mesmo nível, aprendizagens "mais eficazes" e tudo correria melhor.

Ao longo de cada dia é evidente o esforço que vai sendo feito para conseguirem ultrapassar os objetivos a que se propõe. É interessante verificar a capacidade que vão tendo para se envolver no que desenvolvem, mas mais evidente é, verificar a dificuldade do adulto dar resposta a todos estes pedidos de atenção. É evidente a individualidade de cada um, e assim constroem a noção de grupo, cheios de diferenças, de individualidade, de características peculiares. Mas, a observação, a observação inicial será a mesma. Mesmo sabendo que não representa o estado real das crianças, mesmo sabendo que. no meio de tantas folhas se perde o mais importante, as experiências que não se registam em papel, mas que foram vividas de forma intensa e empenhada no contexto familiar ou até mesmo em contexto escolar.

A nossa gestão curricular torna-se uma verdadeira guerra. E, conseguirmos, enquanto educadores, dar resposta a todos estes pedidos um enorme desafio. Aplicamos as estratégias que consideramos as melhores para o grupo. Utilizamos técnicas pedagógicas que vimos noutro grupo e que resultaram, logo, aplica-se também no nosso grupo. Executamos planificações de tempos anteriores porque ficaram arquivadas no computador, e apesar de tudo, resultaram há 5 anos, portanto, resultarão este ano.
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